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terça-feira, 2 de junho de 2015

Projeto Trilhas e Caminhos Ecólogicos!

Contamos com sua contribuição!

Missão: Contribuir na preservação e conservação da Mata Atlântica através do uso adequado das trilhas e caminhos ecológicos, envolvendo a comunidade do entorno do município de Florianópolis/SC, através de um conjunto de ações.

Trilha/Caminho Ponta da Lage. Foto: D.R.R. Lima.

Objetivo Geral:
Propor a revitalização das Trilhas e Caminhos Ecológicos, como estratégia de conservação e preservação do trecho de Mata Atlântica, que compõe a paisagem da trilha/caminho, garantindo o uso recreativo, e desenvolvimento socioeconômico do entorno.

Objetivos:

  • Diagnóstico das Trilhas e Caminhos da Ilha de Santa Catarina, elencadas no Programa Roteiros do Meio Ambiente, inicialmente do Norte da Ilha;
  • Produção do projeto de Revitalização de Trilhas e Caminhos, que passarem por diagnóstico;
  • Promover a preservar e conservar o fragmento de Mata Atlântica através do uso adequado de trilhas e caminhos ecológicos;
  • Identificação, recuperação e monitoramento de áreas degradadas do entorno das trilhas e caminhos trabalhados;
  • Mapeamento de fontes hídricas;
  • Resgate cultural;
  • Resgate do uso de plantas medicinais pela comunidade dos entorno das trilhas e caminhos
  • Levantamento de fauna e flora, com a implementação de banco de dados;
  • Encaminhar o tombamento da trilha/caminho Ponta da Lage; 
      


1 -  Etapa 

 REVITALIZAÇÃO DA TRILHA/CAMINHO  PONTA DA LAGE (Praia Ponta das Canas a Praia da Lagoinha, Norte da Ilha)



JUSTIFICATIVA
                        Florianópolis é uma capital envolvida pela Mata Atlântica, cortadas por trilhas e caminhos ecológicos, banhada por belas praias. E segundo Zeferino (2005), trilhas e caminhos fazem parte da nossa história e do nosso mundo de relações. Muitos desses traçados, mais tarde, viraram estradas e alguns se esvaíram no esquecimento da nova gente que se assentou nos diferentes lugares. Aponta que trilhas e caminhos poderá ser a mesma coisa. No entanto, as trilhas são mais intuitivas, mais rudes e ao mesmo tempo mais próximas da paisagem original, são como rasgos, firmados com a presa do vento. Já os caminhos trazem a experiência do tempo, carregam o conjunto dos valores emotivos e materiais de determinada comunidade. Tanto trilhas e caminhos fazem a nova opção de vida, de velhas e novas gerações, num processo crescente e incessante do experimentar a vida na sua qualificação mais nobre e natural.
                        Para Zeferino (2005), as trilhas e caminhos reúnem em seus traçados trechos de diferentes ecossistemas, como morros, costões, planícies costeiras arenosas, dunas, restingas, manguezais, baías, enseadas, lagoas, córregos e vegetação típica da Mata Atlântica, incluindo o mar. sua composição floristica e fauna.
                        Lembrando que percorrer uma trilha ou caminho ecológico na Ilha de Santa Catarina é navegar um fragmento da Mata Atlântica composta por uma imensa biodiversidade da fauna e flora, diferentes formas de relevo, paisagens, características climáticas diversas e a multiplicidade cultural da população configuram essa imensa faixa territorial do Brasil que interagem entre si. Tendo início no Rio Grande do Sul até o Piauí, ao todo, são 1.300.000 km², ou cerca de 15% do território nacional, englobando 17 estados brasileiros, atingindo até o Paraguai e a Argentina. Classificada como um conjunto de fisionomias e formações florestais, a Mata Atlântica se distribui em faixas litorâneas, florestas de baixada, matas interioranas e campos de altitude. Somado à magnitude destes números, outro dado modifica a percepção sobre a imensidão desse bioma: cerca de 93% da sua formação original já foi e continua sendo devastada. O qual na execução do Projeto Trilhas o grupo confere na integra, nas diferentes formas acima citado.
            Portanto, a IEATA, aponta como fundamental a revitalização das Trilhas e Caminhos Ecológicos que estão sendo observadas por seu grupo de Estudos. Com o intuito de utilizar como uma importante ferramenta de Educação ambiental, resultando na preservação e conservação das áreas naturais do entorno. Propõe-se iniciar pela revitalização da Trilha/Caminho da Ponta da Laje. Com extensão de 2.450 metros, com inicio na praia da Lagoinha, tendo como referencia á “imagem da Santa”, finalizando na praia da Ponta das Canas. Segundo ZEFERINO (2005), a trilha é considerada fácil, com risco considerado pequeno, por não haver passagens por locais perigosos, sendo percorrida em 1hora (fig01).



      Com a execução desta proposta pretende-se também estimular a intervenção das comunidades em seu entorno nas abordagens sobre as problemáticas ambientais. Onde as questões relativas à preservação, conservação e defesa do ambiente natural, juntamente com seu patrimônio cultural, recorrendo à crítica sobre a realidade atual de importantes ecossistemas, que formam as trilhas e caminhos ecológicos da Ilha de Santa Catarina. Marcado pela sua constante degradação, e a necessidade de urgentes medidas de preservação e conservação, junto a todas as instituições públicas e privadas responsáveis.
Finalmente, cabe ressaltar que o diferencial deste projeto é disponibilização para toda a comunidade um espaço organizado, monitorado para esporte, lazer e educação ambiental e de preservação e conservação de um pequeno fragmento da Mata Atlântica.

Principais problemas diagnosticados:
                        O fácil acesso ao início da trilha por meio de veículos particulares ou transportes coletivos permite que muitos visitantes cheguem facilmente ao seu início. Também apresenta ligação pelo costão entre as duas praias, apresentando forte aclive, muito próxima ao mar, as águas pluviais constantemente escoam pelas trilhas em grande volume e velocidade causando grande impacto nas mesmas. Esta erosão pluvial costuma causar grande impacto erosivo, induzindo os excursionistas a procurarem caminhos menos escorregadios para sua ascenção. 
O resultado mais comum para esta equação é a formação de longos atalhos impactantes à fauna e flora ao redor da trilha, áreas totalmente desnuda de vegetação nativa. Trechos que estão fora da largura padrão 1,20m de largura e 2,40m de altura), ultrapassando limites de corredores.

                       

O alto grau de depredação por parte dos visitantes também vem a ser um fator de grande contribuição para a degradação da trilha/caminho. Bastante visível pela é a enorme quantidade de tipos diferentes de lixo, no entorno da trilha como: garrafas pets, embalagens, vidros. Também encontramos plantas exóticas invasoras. (Foto: D.R.R. Lima)
 Em todo o percurso foi observado falta de estrutura educativa (placas), latas de lixo na entrada da trilha. Ausência de estrutura de segurança em alguns pontos. Pelo fato de não haver a presença institucional nesta área de preservação, é comum observar que os visitantes desconheçam a existência de uma unidade de conservação no local.



Ações 


·         Diagnóstico das Trilhas e Caminhos da Ilha de Santa Catarina, elencadas no Programa Roteiros do Meio Ambiente;
·     Revitalização de Trilhas e Caminhos da Ilha de Santa Catarina que passaram pelo diagnóstico;
·         Captação de recurso para o processo de revitalização da trilha e caminho trabalhada;
·   Resgate do uso de plantas medicinais pela comunidade dos entorno das trilhas e caminhos;
·         II Curso de Formação de Condutores Ambientais e Culturais;
·         Atividades de Educação Ambiental -   Formação para Educadores da rede de Ensino;
 Vivências com a comunidade local;
·         Seminário sobre Políticas Publicas  - implementação do código Florestal (Lei nº 12651/12);
·         Curso Biologia da Conservação - Prevista para 12 e 13 de Setembro/2015;
·         I Seminário Trilhas e Caminhos uma ferramenta para conservar e preservar a Mata Atlântica;

Faça parte desta História!

Precisamos de sua contribuição!

  • Email: trilheirosdeatitude@gmail.com;
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Somos gratos!
IEATA

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