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Missão: Contribuir na
preservação e conservação da Mata Atlântica através do uso adequado das trilhas
e caminhos ecológicos, envolvendo a comunidade do entorno do município de
Florianópolis/SC, através de um conjunto de ações.
Objetivo Geral:
Propor
a revitalização das Trilhas e Caminhos
Ecológicos, como estratégia de conservação e preservação do trecho de Mata
Atlântica, que compõe a paisagem da trilha/caminho, garantindo o uso
recreativo, e desenvolvimento socioeconômico do entorno.
Objetivos:
- Diagnóstico das Trilhas e Caminhos da Ilha de Santa Catarina, elencadas no Programa Roteiros do Meio Ambiente, inicialmente do Norte da Ilha;
- Produção do projeto de Revitalização de Trilhas e Caminhos, que passarem por diagnóstico;
- Promover a preservar e conservar o fragmento de Mata Atlântica através do uso adequado de trilhas e caminhos ecológicos;
- Identificação, recuperação e monitoramento de áreas degradadas do entorno das trilhas e caminhos trabalhados;
- Mapeamento de fontes hídricas;
- Resgate cultural;
- Resgate do uso de plantas medicinais pela comunidade dos entorno das trilhas e caminhos
- Levantamento de fauna e flora, com a implementação de banco de dados;
- Encaminhar o tombamento da trilha/caminho Ponta da Lage;
1 - Etapa
REVITALIZAÇÃO DA TRILHA/CAMINHO PONTA DA LAGE (Praia Ponta das Canas a Praia da Lagoinha, Norte da Ilha)
JUSTIFICATIVA
Florianópolis
é uma capital envolvida pela Mata Atlântica, cortadas por trilhas e caminhos
ecológicos, banhada por belas praias. E segundo Zeferino (2005), trilhas e
caminhos fazem parte da nossa história e do nosso mundo de relações. Muitos
desses traçados, mais tarde, viraram estradas e alguns se esvaíram no
esquecimento da nova gente que se assentou nos diferentes lugares. Aponta que
trilhas e caminhos poderá ser a mesma coisa. No entanto, as trilhas são mais
intuitivas, mais rudes e ao mesmo tempo mais próximas da paisagem original, são
como rasgos, firmados com a presa do vento. Já os caminhos trazem a experiência
do tempo, carregam o conjunto dos valores emotivos e materiais de determinada
comunidade. Tanto trilhas e caminhos fazem a nova opção de vida, de velhas e
novas gerações, num processo crescente e incessante do experimentar a vida na
sua qualificação mais nobre e natural.
Para
Zeferino (2005), as trilhas e caminhos reúnem em seus traçados trechos de
diferentes ecossistemas, como morros, costões, planícies costeiras arenosas,
dunas, restingas, manguezais, baías, enseadas, lagoas, córregos e vegetação
típica da Mata Atlântica, incluindo o mar. sua composição floristica e fauna.
Lembrando
que percorrer uma trilha ou caminho ecológico na Ilha de Santa Catarina é
navegar um fragmento da Mata Atlântica composta por uma imensa biodiversidade
da fauna e flora, diferentes formas de relevo, paisagens, características
climáticas diversas e a multiplicidade cultural da população configuram essa
imensa faixa territorial do Brasil que interagem entre si. Tendo início no Rio
Grande do Sul até o Piauí, ao todo, são 1.300.000 km², ou cerca de 15% do
território nacional, englobando 17 estados brasileiros, atingindo até o
Paraguai e a Argentina. Classificada como um conjunto de fisionomias e
formações florestais, a Mata Atlântica se distribui em faixas litorâneas,
florestas de baixada, matas interioranas e campos de altitude. Somado à
magnitude destes números, outro dado modifica a percepção sobre a imensidão
desse bioma: cerca de 93% da sua formação original já foi e continua sendo
devastada. O qual na execução do Projeto Trilhas o grupo confere na integra,
nas diferentes formas acima citado.
Portanto, a IEATA, aponta como
fundamental a revitalização das Trilhas e Caminhos Ecológicos que estão sendo
observadas por seu grupo de Estudos. Com o intuito de utilizar como uma
importante ferramenta de Educação ambiental, resultando na preservação e
conservação das áreas naturais do entorno. Propõe-se iniciar pela revitalização
da Trilha/Caminho da Ponta da Laje. Com extensão de 2.450 metros, com inicio na
praia da Lagoinha, tendo como referencia á “imagem da Santa”, finalizando na
praia da Ponta das Canas. Segundo ZEFERINO (2005), a trilha é considerada
fácil, com risco considerado pequeno, por não haver passagens por locais
perigosos, sendo percorrida em 1hora (fig01).
Com a execução desta proposta pretende-se
também estimular a intervenção das comunidades em seu entorno nas abordagens
sobre as problemáticas ambientais. Onde as questões relativas à preservação,
conservação e defesa do ambiente natural, juntamente com seu patrimônio
cultural, recorrendo à crítica sobre a realidade atual de importantes
ecossistemas, que formam as trilhas e caminhos ecológicos da Ilha de Santa
Catarina. Marcado pela sua constante degradação, e a necessidade de urgentes
medidas de preservação e conservação, junto a todas as instituições públicas e
privadas responsáveis.
Finalmente,
cabe ressaltar que o diferencial deste projeto é disponibilização para toda a
comunidade um espaço organizado, monitorado para esporte, lazer e educação
ambiental e de preservação e conservação de um pequeno fragmento da Mata
Atlântica.
Principais problemas diagnosticados:
O fácil acesso ao início da trilha por meio
de veículos particulares ou transportes coletivos
permite que muitos visitantes cheguem facilmente ao seu início. Também apresenta ligação pelo costão entre as
duas praias, apresentando forte aclive, muito próxima ao mar, as águas
pluviais constantemente escoam pelas trilhas em grande volume e velocidade
causando grande impacto nas mesmas. Esta erosão pluvial costuma causar grande
impacto erosivo, induzindo os excursionistas a procurarem caminhos menos
escorregadios para sua ascenção.
O resultado mais comum para esta equação é a formação de longos atalhos
impactantes à fauna e flora ao redor da trilha, áreas totalmente desnuda de
vegetação nativa. Trechos
que estão fora da largura padrão 1,20m de largura e 2,40m de altura),
ultrapassando limites de corredores.
O alto grau de
depredação por parte dos visitantes também vem a ser um fator de grande
contribuição para a degradação da trilha/caminho. Bastante visível pela é a
enorme quantidade de tipos diferentes de lixo, no entorno da trilha como:
garrafas pets, embalagens, vidros. Também encontramos plantas exóticas
invasoras. ( Foto: D.R.R. Lima)
Em todo o percurso foi observado falta de
estrutura educativa (placas), latas de lixo na entrada da trilha. Ausência de
estrutura de segurança em alguns pontos. Pelo fato de não haver a presença
institucional nesta área de preservação, é comum observar que os visitantes
desconheçam a existência de uma unidade de conservação no local.
Ações
·
Diagnóstico
das Trilhas e Caminhos da Ilha de Santa Catarina, elencadas no Programa
Roteiros do Meio Ambiente;
· Revitalização
de Trilhas e Caminhos da Ilha de Santa Catarina que passaram pelo diagnóstico;
·
Captação
de recurso para o processo de revitalização da trilha e caminho trabalhada;
· Resgate do uso de plantas medicinais pela
comunidade dos entorno das trilhas e caminhos;
·
II
Curso de Formação de Condutores Ambientais e Culturais;
·
Atividades
de Educação Ambiental - Formação
para Educadores da rede de Ensino;
Vivências
com a comunidade local;
·
Seminário
sobre Políticas Publicas - implementação
do código Florestal (Lei nº 12651/12);
·
Curso
Biologia da Conservação - Prevista para 12 e 13 de Setembro/2015;
·
I
Seminário Trilhas e Caminhos uma ferramenta para conservar e preservar a Mata
Atlântica;
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IEATA
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