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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Nova Cultura Socioambiental é fazer compras no Bazar




                
                                      
 O cuidado com o ambiente natural, a GAIA, nossa Casa, na hora de consumir já deixou de ser uma tendência para virar uma exigência do mercado. Na contramão da "fast fashion", os brechós ou bazar funcionam como uma boa opção para o consumo consciente. Consumindo produtos e serviços de maneira diferente e criativa, de forma sustentável se torna cada dia mais necessário. Mas afinal, como consumir de forma sustentável?
                        Lembrando que o excesso de “lixo”, ou muitas vezes material reutilizável a cada dia aumenta. E a preocupação com a coleta o tratamento e a destinação dos resíduos sólidos representa, porém, apenas uma parte do problema ambiental. Pois, a geração de resíduos é precedida por outra ação impactante sobre o meio ambiente - a extração de recursos naturais, naturalmente devido ao consumo excessivo dos produtos novos seguindo os modismos de cada estação.
                        Os brechós ou bazares são espaços que ganham uma nova função: preservar e conservar o ambiente natural. À primeira vista, o que teria a moda a ver com a preservação e conservação ambiental? Tudo, uma vez que o mundo fashion envolve matérias primas como algodão, couro entre outros artefatos, cuja cadeia produtiva vai depender da relação com as novas regras impostas pela palavrinha mágica que, cada vez mais, vem sendo incorporada ao processo produtivo no mundo contemporâneo: desenvolvimento sustentável.
                        É neste sentido, que os brechós/bazar funcionam como um denominador comum entre consumo e moda. Além de venderem roupas a preços mais baratos, os consumidores podem encontrar peças de diferentes épocas, proporcionando um verdadeiro passeio pelo universo mágico da moda, marcado por estilos, conceitos e materiais de diferentes épocas.
                       “Gilvânia Monique Albuquerque, estilista, que no momento faz pós-graduação, tendo como objeto de pesquisa o consumo de artigos usados e antigos em Fortaleza, defende que está havendo uma mudança na percepção do consumidor de produtos em brechós. "Muitos são ligados à moda ou à área do design e alguns compram roupa usada levando em consideração a questão ecológica", afirma Gilvânia Monique, dona do brechó Reinvenção.” (Diário do Nordeste)
 
                        Portanto é possível ser sustentável fazendo compras em lojas de roupas e acessórios usados – brechós/bazar. Espaço onde você pode encontrar livros, calçados, louças, objetos de arte e de uso doméstico e bijuterias, ou encontre até móveis usados. Onde a criatividade, uma boa lavagem, linha e agulha fazem milagres e evitam desperdício de recursos naturais. A moda comprada em brechó incentiva o reaproveitamento e a reciclagem. 
                   A grande vantagem de se comprar em brechós/bazar é poder adquirir peças incríveis, muitas vezes únicas, aliando tudo isso à sustentabilidade.  Estes ambientes foram sinônimos de roupa antiga, ganha hoje uma cara moderna e sustentável. São espaços que reúnem uma variedade de marcas, que vão do vintage ao passado mais recente – marcas atuais. Entrar ali é descobrir um novo mundo, como se várias coleções fossem uma só, podendo conhecer diferentes histórias através da roupa e dos seus estilos.

                         Contribuindo com a política dos cinco R's – Reduzir, Repensar, Reaproveitar, Reciclar e Recusar. Onde deve-se priorizar a redução do consumo e o reaproveitamento dos materiais em relação à sua própria reciclagem. E “Recusar”, significa recusar sim o consumir produtos que gerem impactos socioambientais significativo.      Os cinco R's fazem parte de um processo educativo que tem por objetivo uma mudança de hábitos no cotidiano dos cidadãos. A questão-chave é levar o cidadão a repensar seus valores e práticas, reduzindo o consumo exagerado e o desperdício.

                       
Já o reaproveitar, ocorre através das trocas de peças. Sendo também outra opção racional e condizente com a tendência mundial preservacionista. “A troca com amigas, a doação para alguém, ou uma instituição” é também uma boa alternativa para essa moda dita descartável.
                       
                      Para tanto a sugestão é antes de comprar, planeje. Para comprar com consciência e evitar conflitos do tipo “não sei para que comprei isso”, o consumidor deve, antes de ir às lojas, responder a quatro perguntas básicas: o que vou comprar, para que vou comprar, quando vou comprar e onde vou comprar.
                        Reutilizar, como a bem palavra diz, é usar novamente. Por exemplo, uma blusa que você usou duas ou três vezes e não gosta mais pode vir perfeitamente para um brechó. Alguém pode querer uma igualzinha e, ao invés dela ir para no próximo caminhão de lixo, pode ir para o armário de alguém. Quer outro exemplo? As caixas de papelão que você recebe encomendas em casa podem servir para levar outras encomendas, não havendo necessidade de comprar outras e aumentar ainda mais a quantidade de papel descartado.
                        Enfim, uma forma fácil de aprender a ser mais sustentável no seu cotidiano. A GAIA agradece!





Fonte:
Consultado 20/10/13.
  


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