2017 - Ano do Turismo Sustentável
Na última sexta-feira, dia
02 de junho de 2017, a equipe do IEATA -
Instituto de Estudos Ambientais Trilheiros de Atitude, Daina do Amaral, Mariléia Sauer, e Julia Vanin, participaram do VIII
SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL na ALESC - Assembléia Legislativa de Santa
Catarina, em Florianópolis, organizado pelo Grupo GTEA RH08, com foco em
"Turismo Sustentável" haja vista que 2017 foi classificado pela ONU
como: “Ano do Turismo Sustentável”.
Um evento composto por
palestras e mesas de debate ministradas por educadores, pesquisadores,
autoridades públicas, líderes e participantes de instituições voluntárias direcionadas
à proteção e conservação do meio ambiente, representantes da comunidade que
vivem de renda oriunda do turismo e um público de diferentes níveis de
conhecimento, proporcionou a todos os presentes uma troca de múltiplas
experiências e manteve todos envolvidos num único assunto "Desenvolvimento
Econômico Sustentável".
Mediante distinção dos
conceitos de Turismo de Massa (fuga do estresse da realidade) e Turismo
Sustentável (peregrinação para contemplação do belo), diferentes dados foram
postos em pauta comprovando os benefícios e vantagens do último citado.
Pesquisas revelam que
Trilhas e UC (Unidades de Conservação) recebem anualmente cerca de 8 bilhões de
visitantes, que gastam, nessa atividade, mais de R$600 bilhões ao ano, tornando
o Turismo responsável por 10% do PIB econômico e, ainda assim, visto como
inviável ao poder público, pois é analisado através da comparação de apenas
dois parâmetros: INVESTIMENTO x
ARRECADAÇÃO . Outrora analisado adequadamente, ou seja, levando em consideração
todos os parâmetros envolvidos, inclusive os de impactos indiretos (empregos,
renda, vendas, economia e melhora da qualidade de vida), mostraram que oferecem
20 vezes mais ganhos do que apenas o valor arrecadado, retornando R$ 7,00 de
arrecadação à cada R$ 1,00 investido.
O Turismo é a integração de
Atividade + Ambiente + Experiência + Benefícios, que permite a propagação da
Educação Ambiental de forma recreativa, pois dispensa a formalidade e monotonia
das salas de aula convencionais. Além disso, ao contrário do que se pensava,
quando praticada de forma sustentável e planejada, a visitação a Unidades de
Conservação (UC's) e Áreas de Proteção (AP's) não é uma atividade
potencialmente degradadora, mas sim uma pratica que previne e protege as áreas
de queimadas, caça ilegal, conflitos e invasões e por isso vem ganhando força e
incentivo.
Dentro da Ilha de
Florianópolis, segundo Talita Góes, representante e integrante do Programa
"Roteiros do Ambiente", 34 trilhas das mais de 100 existentes já
foram resgataras e melhoradas pelo programa que visa recuperar caminhos,
antigamente utilizados para engenho, que foram fechados devido ao crescimento
exponencial da urbanização.
Da mesma forma o
"Movimento Borandá" através do projeto "Caminho da Mata
Atlântica" está atuando na estruturação de 3.000 km de trilha, que vai
desde o Parque Aparados da Serra (SC) até o Rio de Janeiro (RJ), abrangendo
cerca de 45 parques, no intuito de que toda comunidade possa conhecer e adorar
a mata de forma segura e sustentável e viver boas experiências durante o
trajeto.
Equipe organizadora do GTEA, de Florianópolis/SC, coordenado por Silvane Dalpiaz do Carmo FLORAM. |
Juntando-se em defesa da
mesma causa, educadores e outros grupos da região (IEATA, Route, ICMBio,
Çarakura, etc.) apoiam esses projetos e
desenvolvem outras ações para compartilhar conhecimentos e propagar boas
práticas ambientais na busca de um Mundo
Melhor!
Júlia Vanin de Morais -
Estudante de Engenharia Ambiental (UPF), voluntária da equipe IEATA.
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